7 Princípios da Hipnose Ericksoniana

Hipnose

1. Toda pessoa é única e cria a sua própria metáfora. O hipnotizador se alia a essa metáfora, se movimenta com ela e a guia. Cada pessoa tem sua própria história, seus modelos mentais conscientes e inconscientes, não é o hipnotizador que vai dizer o que o cliente precisa, mas ele mesmo através do processo hipnótico que mostrará o que precisa, ao hipnotizador cabe apenas facilitar esse processo.

2. O paciente tem dentro de seu próprio sistema a capacidade de resolver o problema; o paciente faz e é capaz de fazer todo o trabalho. Considerar qual é a causa externa é irrelevante. O problema está dentro e não fora. Assumir essa responsabilidade é o primeiro passo no processo de cura (healing process). Na realidade na hipnose ericksoniana não existe uma cura, mas auto cura, na mente inconsciente de cada cliente existe o veneno e o antídoto, e graças a esse poder interno o cliente encontrará todas as respostas e soluções que precisa para seu problema.

3. Tudo o que é necessário é criar uma “mudança estratégica”, é a menor mudança possível, e permitir que ela se generalize… Um grau de mudança dentro do cliente é tudo que é necessário. Um grau de mudança cria mudança em todos os sistemas relacionados ao cliente. Um grau de mudança é sempre possível. Lembre-se, você pode trabalhar no sistema sem responder ao problema específico. Dentro de cada ser tudo se interliga e uma pequena mudança reverbera e diversas outras áreas, o que ocasionará no final uma mudança muito profunda.

4. O tempo não tem significado. A cada momento há um novo relacionamento sendo criado. (A linguagem natural e os processos mentais estão perpetuamente em um estado de fluxo criativo.) Quando terapeuta e cliente entram em fluxo num processo profundo de rapport, nesse momento dois viram três, um terceiro elemento mais sábio aparece fruto desse relacionamento profundo dentro do setting.

5. Todo o problema tem uma solução e é possível trabalhar com qualquer coisa. Se algo não está funcionando, tente alguma outra coisa até funcionar. “Toda a fechadura tem sua chave” (atribuído a Erickson). Ora o inconsciente é muito sábio, ele mais do que ninguém conhece a pessoa, nele está a explicação do problema e nele também está a solução, o terapeuta só precisa acessar o local certo, e nem sempre isso acontece na primeira vez.

6. Não existe algo como “resistência”. A mente inconsciente do cliente reúne as peças do quebra-cabeça, e então ele vem e relata a você. O cliente nunca é resistente à sua própria resolução do problema. Erickson com frequência prescrevia ou exagerava o sintoma para “se mover com” o processo do cliente. Lembre-se – acompanhar, acompanhar, acompanhar. Sempre fique em sintonia com os ritmos do cliente. Isto é acompanhar, acompanhar, acompanhar. Acompanhar está definido nas estratégias.

7. Há poder no intercâmbio da vulnerabilidade. Existe um poder incomensurável em admitir nossa vulnerabilidade, algo grande acontece e grandes mudanças são possíveis. Como mudarei aquilo que está perfeito? Se não tenho fraqueza, para que ficar mais forte? Se já sei de tudo, para que aprender? Existe um poder gigante no processo terapêutico quando existe vulnerabilidade tanto no cliente quanto no terapeuta, quando o profissional admite que não sabe de tudo e deixa que o inconsciente do cliente o oriente, mudanças poderosas e duradoras acontecerão.

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